Pentecostes significa “quinquagésimo”, pois se refere a uma festa realizada
cinquenta dias depois da Páscoa e da Festa das Primícias (Lv 23:15-22).
A Páscoa retrata a
morte de Cristo (Jo 1:29; 1Co 5:7), e a Festa das Primícias representa sua
ressurreição (1Co 15:20-23). Cinquenta dias depois da Festa das Primícias,
observava-se a Festa de Pentecostes, que retrata a formação da Igreja. Em
Pentecostes, os judeus comemoravam a entrega da Lei, mas os cristãos
comemoravam a dádiva do Espírito Santo à Igreja.
Jerusalém era visitada
por milhares de pessoas vindas de muitas partes do mundo. Alguns chegam a dizer
que as ruas estreitas de Jerusalém ficavam inteiramente tomadas pela multidão,
podemos deduzir um número superior a 300 mil pessoas visitando a cidade, o que
para aquela época é bastante considerável.
Eram pessoas
transitando de um lado para o outro, comercializando, conversando em vários
idiomas diferentes, e estavam ali reunidos
em um cenáculo, em um lugar alto, perseverando unânime em oração, um grupo de
discípulos do Senhor Jesus, cerca de 120 pessoas, aguardando por uma promessa
feita por Ele: “Ficai em Jerusalém, até
que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24:49). Por 40 dias após a sua
ressurreição o Senhor esteve com eles. E faltavam 10 dias para chegar a Festa
de Pentecostes onde seria celebrada com grande alegria a Festa das Colheitas.
Eles estavam reunidos
no mesmo lugar.
“E
de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso...”
O estrondo e o fogo em
Jerusalém lembravam o fogo, fumaça e sons no Sinai (Êx 19:18,19). No Sinai o
povo foi mantido à distância, com uma cerca ao redor do monte. Em Pentecostes o
fogo atraiu a multidão para próximo e todos ouviram sobre as maravilhas de
Deus.
“E
encheu toda a casa em que estavam assentados.” - para
os judeus esta é a posição para receber algo.
“E
foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram
sobre cada um deles.”
Pr. Cícero Carvalho

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